O tratamento do lixo é de suma importância para manutenção da integridade da biosfera, pois garante a qualidade de vida para todos os seus habitantes, sejam eles racionais ou não. A reciclagem é uma vertente do desenvolvimento sustentável, pois é um processo industrial que converte o lixo (industrial e doméstico) em matéria-prima. A reciclagem é um processo que já vem sendo realizada pela Natureza, com perfeição, a mais 4,6 bilhões de anos, desde que a terra iniciou sua metamorfose, ou seja, se transformou de subproduto dos gases que vagavam pelo universo em um lindo planeta azul. Mas, o homem recentemente, e já a beira do desastre, é que despertou para a importância do fato de que seus dejetos, largados sobre a biosfera, deveriam ser tratados com mais responsabilidade e passou a entender que não poluir e reciclar são atitudes primordiais para a sobrevivência da espécie. E se a raça humana pretende continuar existindo, deve economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo tudo o que é jogado fora. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulário internacional no final da década de 80, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis, desde o inicio da revolução industrial, estão em acelerado processo de esgotamento por: transformação em bens de consumo, dejetos industriais, gás carbônico, etc. provocando o efeito estufa, entre outras agressões ao meio ambiente. Porém, frente aos problemas que se agravam, passou a existir um entendimento global de que o lixo produzido pelo progresso acelerado da sociedade humana, principalmente após a 2° Guerra Mundial, está transformando-se em uma ameaça a vida no planeta.
É um paradoxo interessante, pois o bem proporcionado a humanidade pelo progresso acabou trazendo o mau para para o meio ambiente e coloca em risco a propria humanidade.
domingo, 11 de julho de 2010
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Vários prefeitos, secre tários municipais, diretores de secretarias e representantes da sociedade civil organizada de municípios da região de Picos se reuniram na sede da Acinpi (Associação Comercial e Industrial de Picos) para discutir a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. O encontro foi presidido pelo vice-governador Wilson Martins, que representou o governador Wellington Dias. A iniciativa contou com a presença do deputado federal Júlio César (DEM); secretário das Cidades, deputado Flávio Nogueira (PDT); deputada Lílian Martins (PSB); secretário da Saúde, deputado Assis Carvalho (PT); secretário da Fazenda, Antônio Neto.
O vice-governador Wilson Martins disse que o seminário, promovido pela Secretaria das Cidades, integra o plano estratégico de desenvolvimento sustentável que está sendo implementado pelo governo do Estado. Para ele, a discussão sobre o tratamento e o destino dos resíduos sólidos tem que ser feita na base, ou seja, “construída a partir dos municípios, de todos os segmentos da sociedade. É um assunto importante que deve ser levado às escolas de forma vertical. Deve ser tratado em todas as aulas, em todas as disciplinas, para que a partir da infância as pessoas comecem a se sentir responsáveis por esse importante setor que é o meio ambiente”.
A deputada Lilian Martins, autora de leis que tratam da coleta, tratamento e destinação adequada do lixo, lembrou que no período de primeiro a 5 de junho será comemorada a Semana Mundial do Meio Ambiente, com sessão solene na Assembléia Legislativa, fórum, lançamento de cartilha por ela produzida. Lílian conclamou a população a cuidar do meio ambiente porque significa cuidar da saúde. “Os recursos estão sendo assegurados através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Estou colocando o meu gabinete à disposição de todos eles para que o seminário obtenha êxito. Espero que surjam propostas efetivas para que haja uma mudança de atitude da população do meu Estado no que diz respeito ao tratamento e à destinação adequada de resíduos sólidos”, comentou Lílian Martins.
O plano faz parte de uma política pública, meta do governo, cujas condições são oferecidas pelo governo federal através do Ministério das Cidades. Uma das sugestões é a instalação de um consórcio municipal para cuidar da questão.
Para o secretário das Cidades, deputado Flávio Nogueira, “tratar e falar sobre resíduos sólidos não é coisa assim tão simples. Envolve muitos problemas, muitos segmentos da sociedade, porque a participação da sociedade muito importante. Os recursos só poderão vir se a gente planejar, e planejamos ouvindo a sociedade”, disse. A Secretaria já realizou seminário em Parnaíba e vai promover outros em Bom Jesus, Corrente, fechando o ciclo em Teresina.
O secretário da Saúde, Assis Carvalho, entende que a relação entre o lixo e a saúde é muito forte. “Majoritariamente, as doenças que chegam aos hospitais têm origem, quase sempre, na limpeza pública. Se você não limpa a cidade, se não dá um destino adequado ao lixo, você a transforma num berçário de doenças. Essas doenças saem das sarjetas para o corpo das pessoas. Hoje você pode transformar o lixo em luxo porque há quem compre o lixo seletivo, o plástico, parte do lixo para fazer adubos. Onde a saúde preventiva funciona bem há uma redução de até 70% das pessoas em leitos hospitalares, que é a parte mais cara da saúde”, destacou.O secretário da Fazenda, Antônio Neto, informou que o Estado pode contribuir com a alocação e na captação de recursos da União para o plano de gestão integrada dos resíduos sólidos. O Estado vai participar com contrapartidas e com destinação específica do Orçamento do Estado.
Já o deputado federal Júlio César esclareceu alguns pontos da lei dos consórcios e alertou que uma usina só é viável se fizer o tratamento de 400 toneladas de lixo por dia.
O vice-governador Wilson Martins disse que o seminário, promovido pela Secretaria das Cidades, integra o plano estratégico de desenvolvimento sustentável que está sendo implementado pelo governo do Estado. Para ele, a discussão sobre o tratamento e o destino dos resíduos sólidos tem que ser feita na base, ou seja, “construída a partir dos municípios, de todos os segmentos da sociedade. É um assunto importante que deve ser levado às escolas de forma vertical. Deve ser tratado em todas as aulas, em todas as disciplinas, para que a partir da infância as pessoas comecem a se sentir responsáveis por esse importante setor que é o meio ambiente”.
A deputada Lilian Martins, autora de leis que tratam da coleta, tratamento e destinação adequada do lixo, lembrou que no período de primeiro a 5 de junho será comemorada a Semana Mundial do Meio Ambiente, com sessão solene na Assembléia Legislativa, fórum, lançamento de cartilha por ela produzida. Lílian conclamou a população a cuidar do meio ambiente porque significa cuidar da saúde. “Os recursos estão sendo assegurados através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Estou colocando o meu gabinete à disposição de todos eles para que o seminário obtenha êxito. Espero que surjam propostas efetivas para que haja uma mudança de atitude da população do meu Estado no que diz respeito ao tratamento e à destinação adequada de resíduos sólidos”, comentou Lílian Martins.
O plano faz parte de uma política pública, meta do governo, cujas condições são oferecidas pelo governo federal através do Ministério das Cidades. Uma das sugestões é a instalação de um consórcio municipal para cuidar da questão.
Para o secretário das Cidades, deputado Flávio Nogueira, “tratar e falar sobre resíduos sólidos não é coisa assim tão simples. Envolve muitos problemas, muitos segmentos da sociedade, porque a participação da sociedade muito importante. Os recursos só poderão vir se a gente planejar, e planejamos ouvindo a sociedade”, disse. A Secretaria já realizou seminário em Parnaíba e vai promover outros em Bom Jesus, Corrente, fechando o ciclo em Teresina.
O secretário da Saúde, Assis Carvalho, entende que a relação entre o lixo e a saúde é muito forte. “Majoritariamente, as doenças que chegam aos hospitais têm origem, quase sempre, na limpeza pública. Se você não limpa a cidade, se não dá um destino adequado ao lixo, você a transforma num berçário de doenças. Essas doenças saem das sarjetas para o corpo das pessoas. Hoje você pode transformar o lixo em luxo porque há quem compre o lixo seletivo, o plástico, parte do lixo para fazer adubos. Onde a saúde preventiva funciona bem há uma redução de até 70% das pessoas em leitos hospitalares, que é a parte mais cara da saúde”, destacou.O secretário da Fazenda, Antônio Neto, informou que o Estado pode contribuir com a alocação e na captação de recursos da União para o plano de gestão integrada dos resíduos sólidos. O Estado vai participar com contrapartidas e com destinação específica do Orçamento do Estado.
Já o deputado federal Júlio César esclareceu alguns pontos da lei dos consórcios e alertou que uma usina só é viável se fizer o tratamento de 400 toneladas de lixo por dia.
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